Foi há precisamente 39 anos.
Muitos disseram que a FC morrera nesse momento, tocada pelos dedos frios da realidade. Crescemos num mundo que nos prometeu as estrelas, estações orbitais, colónias planetárias, naves-geração... Suspensos no vazio, vimos o esvaziar dessas promessas. Alguém disse, certa vez, que o facto de termos abandonado as estrelas dá razão aos imbecis das teorias de conspiração que apagam a história com o passar ao de leve da esponja da estupidez.
Hoje à noite vou sentar-me debaixo das estrelas, a devolver o olhar frio da luz cheia, procurando atravessar com os dedos a distância inalcançável que um dia pareceu tão simples de cruzar.
E lembrar-me da história de D. D. Harriman. Dos tempos em que a FC era uma promessa de futuro...
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