Charles B. Griffith
No entanto, mais do que a direcção e a música, é o argumento de Charles B. Griffith que eleva o filme acima do mero entretenimento. Responsável pelo argumento de incontáveis clássicos de Corman, entre os quais se incluem The Little Shop of Horrors (1960), Not of This Earth (1957), A Bucket of Blood (1959), Attack of the Crab Monsters (1957) ou Death Race 2000 (1975), Chuck Griffith assinou The Wild Angels depois do seu exílio europeu (voluntário) que se estendeu de 1961-1966, anos em que manteve afastado do cinema.
Chuck Griffith faleceu no passado dia 28 de Setembro, e também por isso esta revisita a The Wild Angels seria uma homenagem a um dos mais importantes agentes da A.I.P. e, consequentemente, do cinema fantástico. Infelizmente, um problema técnico, por cuja resolução fico mais uma vez em dívida para com o incansável Luis Rodrigues que, às 3 da manhã de hoje, ainda me estava a auxiliar via google, impediu-me de formalizar essa homenagem.
Fica então prometido para a próxima sexta-feira o início destas midnight sessions. Porém, não queria deixar de lembrar Chuck Griffith, que porventura muitos terão já esquecido, mas que é o autor do célebre manifesto que Peter Fonda profere num dos momentos altos do filme (e poderia haver melhor epitáfio?):
We wanna be free! We wanna be free to do what we wanna do! We wanna be free to ride! We wanna be free to ride our machines without being hassled by The Man! And we wanna get loaded! And we wanna have a good time. And that's what we are gonna do. We are gonna have a good time... We are gonna have a party!"
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